terça-feira, 29 de outubro de 2013

Passagem de Lula pela Câmara termina em confusão entre fotógrafo e seguranças.


BRASÍLIA - Durante visita do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Câmara dos Deputados nesta terça-feira, houve um tumulto entre jornalistas, fotógrafos e seguranças da Casa. No tumulto, o fotógrafo Ed Ferreira, do jornal “O Estado de S.Paulo” foi conduzido a prestar depoimento. Segundo informações da Polícia Legislativa da Câmara sobre a confusão, que aconteceu perto da entrada da liderança do PT, ele não se machucou. Ed Ferreira disse que bateu com seu equipamento fotográfico no segurança da Câmara para se defender: - Estava tendo uma confusão, o segurança veio na minha direção e eu comecei a fotografar. Ele me acertou e eu revidei com a câmara (fotográfica) para me defender - afirmou. Além de Ferreira, também foi ouvido o agente de Polícia Legislativa, Caio Marcos Almeida. Ed Ferreira não quis fazer exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal, segundo a Polícia Legislativa. “Caio Marcos sofreu pequena lesão na testa e está agora realizando exame de corpo de delito. Foi ele que conseguiu controlar o tumulto”, afirmou a Polícia. Outras duas pessoas vão prestar depoimento ainda hoje, o agente de Polícia Legislativa, Fernando Costa, que teria sido agredido com uma máquina fotográfica, de acordo com a Polícia Legislativa, e outro repórter, que não foi identificado. Fernando Costa também foi atendido pelo Departamento Médico da Câmara e encaminhado ao IML para passar por exame de corpo de delito. “Depois dos depoimentos, a Polícia Legislativa vai analisar as imagens de circuito fechado de TV da Casa e solicitar imagens para a emissora de TV Record, que fez imagens do acontecimento. A Polícia Legislativa irá examinar o laudo do IML e pode também solicitar novos depoimentos. Os policiais têm até 30 dias, pelo Código de Processo Penal, para concluir a ocorrência. Se a conclusão for pela ocorrência de crime, podem ser abertos o inquérito ou o termo circunstanciado (para os casos de pena de até 2 anos)”, afirmou a Câmara, em nota.

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